Fabrício rasga o verbo

07/10/2008 00:42

Muito impressiona saber que, a maioria dos trabalhadores relacionados ao futebol, esquece que, acima de tudo, está trabalhando e que deve respeitar tanto a si próprio quanto ao colega de trabalho. Foi nesse ponto que o volante cruzeirense, Fabrício, tocou em entrevista, chamando atenção de quem ouviu.

O jogador rasgou o verbo e afirmou que muitos jogadores vão no lance para machucar mesmo, às vezes a mando de seus treinadores. “A gente sabe quando um colega seu acerta sem querer, não foi intencional. Mas o que aconteceu ontem foi um absurdo.” Fabrício se referia ao lance que o tirou dos gramados por um mês, onde, no jogo contra o Sport, um jogador pisou em sua panturrilha, lesionando os ligamentos do joelho.

Segundo o atleta, o juiz Carlos Eugênio Simon ainda chegou a dizer: “Para de chorar que não foi pra isso tudo.” Ele, que deveria punir o autor da infração, ainda o protege indiretamente. Tomado por emoção, Fabrício fez acusações sérias sobre a arbitragem indicando uma possível diferença de tratamento para times do eixo Rio-São Paulo.

Ainda no jogo contra o Sport, Ramirez foi acertado várias vezes no tornozelo direito, onde estava machucado. No jogo anterior contra o Palmeiras, a situação foi a mesma. As acusações nos levam a crer que, além de mandar bater mesmo, os treinadores ainda selecionam os jogadores que estão machucados, ou possuem alguma lesão crônica.

Por algumas vezes outros técnicos já foram flagrados à beira do gramado incitando seus jogadores a fazerem jogadas desleais. Nos casos mais famosos, Geninho, Felipão e Joel carregaram por algum tempo o estigma de treinadores de vale-tudo.

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